“A OAB e o IAB têm que agir, de maneira conjunta, para proteger o amplo direito de defesa, assegurado pela Constituição Federal, e as prerrogativas da advocacia, que estão sendo constrangidos por ações de combate à corrupção.”
A afirmação foi feita pela presidente nacional do IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros, Rita Cortez, na última terça-feira, 22, em Brasília, na sessão ordinária do Conselho Federal da OAB. Rita Cortez afirmou, ainda, que as entidades precisam se unir “em defesa do Estado Democrático de Direito, ajudando na construção de uma agenda positiva para o país, que vive um momento muito difícil da sua história, e lutando contra o desrespeito às garantias individuais e a criminalização da advocacia”.
Ao recepcionar a nova presidente do IAB, que assumiu o cargo no dia 9 de maio para o biênio 2018/2020, o presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, endossou o que disse Cortez: que o IAB e a OAB precisam continuar unidos na proteção à democracia e à advocacia.
Na sua primeira manifestação no Conselho Pleno, Rita Cortez reiterou as críticas feitas recentemente por Lamachia à criação desenfreada de cursos jurídicos. “Eles proliferam pelo país, sem qualquer controle em relação à qualidade do ensino prestado aos futuros advogados“, disse.
A presidente do IAB compareceu à sessão ordinária acompanhada do 2º vice-presidente, Sydney Sanches; da 3ª vice-presidente, Adriana Brasil Guimarães; do diretor Financeiro, Arnon Velmovitsky; e do diretor adjunto Luiz Felipe Conde.
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